
O que diferencia um negócio bem sucedido dos restantes?
Para muitos é a sorte. Para outros a estratégia.
Conheço vários casos em que a sorte tem sido um dos principais factores de crescimento. Tiveram a sorte de ir construindo um negócio, tiveram a sorte de ter bons amigos que os foram recebendo e abrindo portas, tiveram a sorte de ir vendendo.
Mas até quando é que a sorte vence a estratégia? Até ao momento em que tens de entrar no digital.
A sorte no online não existe. As pessoas estão cada vez mais bem informadas, a informação é de fácil acesso e permite comparações rápidas. É neste ambiente que a estratégia faz a diferença.
Começar por criar uma marca forte online é fundamental, mas leva tempo. Para muitos empresários, os da sorte principalmente, é tempo que não querem dispensar. Afinal, a sorte é rápida.
Construir uma marca forte online exige investimento. O empresário da sorte olha para os custos, bem diferente de investimento, e acha sempre que é muito caro. É mais barato fazer mal e com sorte vender.
Para colocar um negócio online são necessários conhecimentos. Diferentes daqueles a que o empresário da sorte está habituado, não é a cunha ou o amigo que conhece fulano ou beltrano, falo de conhecimentos técnicos.
Saber o que é necessário para colocar um website nas melhores posições de uma pesquisa, ou como montar uma campanha de tráfego, são dois exemplos simples.
Mas há muito mais a considerar, tanto, que nem com sorte eu conseguiria colocar todos neste artigo que quero simples. A minha estratégia é lembrar a todos, incluindo os empresários da sorte, que uma vez online – ou com a necessidade de o fazer – têm de entender que não o podem fazer sozinhos.
Por mais conhecimentos que tenham dos seus negócios, é importante que assumam que pouco sabem de estratégia e fundamentalmente do ambiente digital. Peçam ajuda, com sorte vão encontrar bons profissionais.
Para os bons profissionais, não se deixem enganar. A realidade é muitas vezes diferente do que queremos acreditar e só com alguma sorte a conseguimos mudar. A melhor estratégia muitas vezes é fugir dos empresários da sorte. Eles não vão mudar… nem com sorte.
Excelente artigo, Rodolfo! Não mudava uma única vírgula.
O facto de nos apercebermos das nossas limitações é o primeiro passo para reconhecer de quem precisamos para colmatar essas limitações de forma a que a “sorte” se torne a arte de bem trabalhar.