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A internet democratizou a comunicação em vários sentidos. Deixámos de estar dependentes das escolhas de outros para ter acesso aos conteúdos. Hoje podemos escolher o que queremos ver, ler e ouvir, quando e onde. Hoje o consumidor de conteúdos é em simultâneo produtor.
Há alguns anos atrás quando perguntavas a uma criança “o que queres ser quando fores grande?”, a resposta estaria muito provavelmente entre actor, modelo ou jogador de futebol. Hoje ouvimos uma grande maioria responder: Youtuber.
Este é o reflexo de uma nova realidade, daquilo a que chamamos de “Creators Economy”. Nesta realidade as pessoas podem, em muitos casos, ter o trabalho dos seus sonhos. Podem mesmo viver das suas paixões. Pensa naquele influenciador de viagens, no Youtuber que faz reviews de tecnologia ou no Gamer que faz streaming todos os dias na Twitch. São pessoas que vivem das suas paixões diariamente. Estamos perante uma clara mudança de paradigma.
Kevin Kelly é o autor da famosa teoria “1.000 true fans“, nesta ele defende que um criador não precisa de milhões de dólares, clientes ou fãs, ele precisa apenas de 1.000 verdadeiros fãs. Daqueles que estão dispostos a comprar o que quer que seja lançado pelo criador, daqueles que correm quilómetros para estar com ele. Para que entendas melhor esta teoria, imagina agora que tens um produto com um custo anual de 100€ e 1.000 fãs que o compram anualmente. Tu não sei, mas eu já vivia muito bem.
O Francisco Baptista no seu último post no instagram (para ver aqui) dá um exemplo concreto de um criador de sucesso em Portugal o Diogo da Silva aka _movemind_. Mas há muitos mais casos de sucesso em Portugal, muitas vezes completamente desconhecidos do “grande público”.
A realidade é que esta é uma área em crescimento sem precedentes. Plataformas como o Patreon, Substack e OnlyFans têm vindo a registar um aumento do número de pessoas que apoiam os criadores de conteúdos, mas em simultâneo dos próprios criadores de conteúdos.
Para muitos é uma forma de criar uma segunda fonte de rendimento, para outros um trabalho a full-time. A verdade é que em ambos os casos obriga a uma dedicação enorme e muito trabalho. Mais do que muitos imaginam.
Para teres uma ideia do potencial desta área vê o vídeo que partilho abaixo: